notícias
Crianças dos Centros Olímpicos DO DF vivem experiências lúdicas DURANTE O Fórum Mundial da Água 201822/3/2018 Uso de tecnologias e curiosidades sobre a água trouxeram para os pequenos de diversas regiões do Distrito Federal uma reflexão sobre a preservação e o consumo consciente dos recursos hídricos Camila de Magalhães Jogos de tabuleiro gigantes, máquinas que reproduzem o processo de reciclagem de garrafas pet, mesas interativas com blocos, infográficos com curiosidades, fotos áreas que mostram como está distribuída a água do planeta, realidade aumentada para simular uma aventura na floresta, apresentações teatrais, cinema. Essas foram algumas das experiências vividas por alunos dos Centros Olímpicos e Paralímpicos (COP) e outras centenas de estudantes de todo o Distrito Federal durante o Fórum Mundial da Água, realizado em Brasília de 18 a 23 de março. A Vila Cidadã foi um espaço aberto para a comunidade durante o evento internacional para conscientizar a população sobre a importância de se preservar os recursos hídricos do planeta. Para aproveitar essa oportunidade que vem movimentando a cidade na Semana Mundial da Água e complementar o trabalho interdisciplinar que vem sendo realizado nos últimos meses nas unidades esportivas, a Secretaria de Esporte, Turismo e Lazer do Distrito Federal e a Fundação Assis Chateaubriand proporcionaram um dia especial para 280 crianças e jovens dos COP de Ceilândia (Parque da Vaquejada e Setor O), Estrutural, Riacho Fundo I, Samambaia, São Sebastião e Sobradinho. As experiências oferecidas na Vila Cidadã levaram uma reflexão sobre a atitude que tomamos ao nos responsabilizar pela construção de um futuro melhor para as pessoas e para a natureza, com foco no desenvolvimento sustentável, tão defendido na Agenda Global 2030 das Nações Unidas. A questão da água invisível foi uma das curiosidades apresentadas. A água invisível é uma quantidade significativa de água que não está aos nossos olhos, mas que é gasta em processos como a fabricação de roupas, celulares, carros, além da produção de carne, por exemplo. Assim, estimula-se a redução do consumo e o reaproveitamento desses itens. Para Franciane da Cunha, pedagoga da Fundação Assis Chateaubriand, foi uma oportunidade única para a garotada. “Além de estarem em contato com um ambiente internacional, a visita complementa o trabalho de conscientização sobre a água que já vínhamos realizando com eles nos Centros Olímpicos. Fora que muitas crianças não têm tanto contato com a tecnologia, e aqui puderam testar soluções tecnológicas interessantes”, destacou a profissional. Opinião das crianças "Estamos aprendendo cada vez mais sobre como usar a água e aproveitá-la melhor. Foi muito legal ter usado os óculos de realidade aumentada e fazer uma viagem por uma reserva ambiental. Mostrou que isso tudo pode acabar e talvez a gente não veja mais isso. Algum dia a água pode acabar e não teremos nada para beber, lavar e tomar banho.” Eduardo de Oliveira, 11 anos, aluno do Centro Olímpico e Paralímpico de Ceilândia - Parque da Vaquejada “Está sendo legal porque participamos de várias dinâmicas e brincadeiras. Assim fica divertido para a gente aprender mais sobre a água. A gente tem que usar a água de maneira correta. Se não fizermos nada, daqui a pouco não tem mais água. Já mudei várias coisas em casa: não demoro mais tanto no banho, já falei para o meu pai usar água da máquina de lavar roupas para limpar o carro e a garagem. A gente não usa mais a mangueira para isso.” Maria Cecília Lima, 11, aluna do Centro Olímpico e Paralímpico de Samambaia “Muito bom estar aqui porque a gente está conhecendo novas coisas sobre a água, com vários jogos. A gente tem que reciclar e aprender como usar melhor a água. Também já conseguimos mudar alguns hábitos lá em casa, como não ter mais banho demorado, evitar o desperdício ao lavar as louças.” Ícaro Gabriel Monteiro, 10 anos, aluno do Centro Olímpico e Paralímpico de Ceilândia - Setor O “É uma experiência muito boa estar aqui. Nós todos sabemos que é preciso economizar, mas ainda tem muita gente gastando água desnecessariamente. Eu acho que a gente tem que economizar para que não morram mais pessoas, animais e plantas.” Paloma Cavalcanti, 12, ginástica rítmica Setor O Parceria pelo esporte Em parceria com a Secretaria de Esporte, Turismo e Lazer do Distrito Federal, a Fundação Assis Chateaubriand é responsável pela gestão pedagógica de 7 dos 11 Centros Olímpicos e Paralímpicos do Distrito Federal: Ceilândia (Parque da Vaquejada e Setor O), Estrutural, Riacho Fundo I, Samambaia, São Sebastião e Sobradinho. Além das aulas esportivas regulares, são desenvolvidos treinamentos de rendimento, eventos comemorativos e esportivos, além de cursos de qualificação social. Clique aqui para saber mais sobre esse trabalho. Informações para a imprensa Telefone: (61) 3214-1059 E-mail: ascom@facbrasil.org.br Acompanhe nossas novidades nas redes sociais: > Fundação Assis Chateaubriand no Facebook, Twitter @FAChateaubriand e LinkedIn > Centros Olímpicos e Paralímpicos do DF no Facebook > EI! Comunidade de Empreendedorismo e Inovação no Facebook, Instagram e Twitter @ComunidadeEi
0 Comentários
Programa SELO SOCIAL certifica instituições que realizaram projetos com impacto social no DF EM 201716/3/2018 Primeiro ciclo do Selo Social capacitou equipes de 17 empresas, entidades sociais e órgãos públicos com 20 iniciativas nas áreas de cultura, educação, saúde, economia, inclusão, política e urbanização, que atenderam cerca de 4,6 mil pessoas em todo o Distrito Federal Camila de Magalhães
Diversas ações sociais são realizadas diariamente em todo o Distrito Federal, mas nem sempre se consegue saber o real impacto delas na vida das pessoas. Para aperfeiçoar esse trabalho e reconhecer o esforço feito por empresas, entidades sociais e órgãos públicos que atuam em rede para melhorar os indicadores de desenvolvimento social, foi criado o Selo Social. Idealizado pelo Instituto Abaçaí Brasil e trazido ao DF pela Rede Salesiana Brasil em 2016, o programa de desenvolvimento treina, capacita e acompanha o trabalho de instituições dos três setores da economia para que realizem projetos estruturados e consigam medir seus resultados. No ano passado, cerca de 40 organizações se inscreveram para participar do primeiro ciclo do Selo Social no DF, porém apenas 17 cumpriram as regras estipuladas, demonstraram transparência e concluíram o treinamento gratuito. No último dia 14 de março, essas 17 instituições receberam a certificação do Selo Social no auditório do UniCeub de Taguatinga. Ao todo, foram realizados 20 projetos que geraram 63 impactos sociais nas áreas de cultura, educação, inclusão, saúde, política e urbanização. Dessa forma, levaram mais qualidade de vida para cerca de 4,6mil pessoas de todo o DF. “Hoje temos aqui as organizações que realmente mereceram. Num universo com tantas organizações e trabalhos, a gente conseguir mapear, identificar, acompanhar e medir que 17 realmente impactaram, já é muito significante. O Distrito Federal, para quem vive fora, é conhecido por toda a malandragem na questão da política, e o Selo Social é uma forma de quebrar esse estereótipo e mostrar que existem organizações públicas, privadas e do terceiro setor com muito compromisso social e engajamento, dispostas a ser transparentes e abrir seus relatórios sociais”, explica Aureo Giunco Júnior, diretor presidente do Selo Social. Iniciativas que fazem a diferença Um dos anfitriões do programa no DF, o UniCeub abriu espaço para que os treinamentos fossem realizados na unidade de Taguatinga. “Foi uma maneira de reunir esforços para devolver a recepção que tivemos da comunidade em forma de ações bem estruturadas, bem segmentadas e bem informadas, por meio de processos de capacitação”, observou Aparício Duarte, diretor de câmpus. O centro universitário também foi beneficiado com o treinamento de sua equipe para realização de dois projetos: um voltado para a formação de alfabetizadores para a educação de jovens e adultos, e outro para que estudantes de direito e psicologia contribuam para a reintegração de pessoas presas e na assistência a famílias de pessoas presas no DF. Outra entidade certificada foi a Associação Brasileira de Assistência a Pessoas com Câncer (Abrapec), cujo projeto impactou a vida de 50 mulheres por meio da arteterapia. Em uma oficina de artesanato, desenvolveram novas habilidades, tiveram a autoestima elevada e aprenderam a lidar melhor com a realidade da doença. O Instituto Proesa focou na reabilitação de pacientes que perderam todos os dentes e que utilizam dentaduras, muitas vezes causadoras de câncer bucal. Um projeto do Instituto Santa Marta de Educação e Saúde (Ismes) integrou graduandos da área de saúde com o mercado de trabalho em eventos de cunho científico. Por outro lado, o Metrô-DF foi certificado pelos projetos Saúde nos trilhos e Campanha Corte e Compartilhe – Outubro Rosa, com impactos sociais nas áreas de saúde e economia. Também houve projetos que utilizaram a capoeira e a música para mudar a vida das pessoas. Para conhecer os demais projetos agraciados com o Selo Social 2017, acesse www.selosocial.com/distritofederal A Fundação Assis Chateaubriand (FAC) faz parte do Conselho de Articuladores, que avaliou o trabalho dos participantes neste primeiro ciclo de treinamentos e capacitação. “Temos um trabalho muito forte de responsabilidade social em Brasília, com o atendimento de cerca de 30mil pessoas em Centros Olímpicos e Paralímpicos, que muitas vezes estão em áreas de vulnerabilidade social. Não poderíamos deixar de participar do Selo Social e contribuir para consolidar essa iniciativa no DF, buscar parceiros e avaliar os projetos das instituições participantes. Quanto mais instituições fizerem o bem e ajudarem outras pessoas, melhor será para a nossa cidade, com pessoas melhores e com valores diferenciados. Assim contribuímos também para a agenda global 2030, que contempla os objetivos de desenvolvimento sustentável”, destacou Eduardo Gay, gerente de projetos da FAC. Inscrições para o Selo Social 2018 O Selo Social abriu as pré-inscrições para a edição 2018 do programa de desenvolvimento, que prevê capacitação para o desenvolvimento de projetos com identificação de impactos sociais. Empresas, organizações da sociedade civil e órgãos públicos podem participar gratuitamente. Os treinamentos são realizados no UniCeub Taguatinga e no Colégio La Salle de Águas Claras. Informações no site www.selosocial.com/inscricao Veja outras notícias relacionadas > Fundação Assis Chateaubriand integra conselho do Selo Social no DF > Selo Social é lançado no DF e deve estimular 6mil projetos sociais até 2021 > Selo Social abre inscrições para organizações com projetos em Taguatinga Acompanhe nossas novidades nas redes sociais: > Fundação Assis Chateaubriand no Facebook, Twitter @FAChateaubriand e LinkedIn > Centros Olímpicos e Paralímpicos do DF no Facebook > EI! Comunidade de Empreendedorismo e Inovação no Facebook, Instagram e Twitter @ComunidadeEi 5º Encontro do Movimento Nacional ODS Nós Podemos define estratégias para disseminar Agenda 203014/8/2017 Evento reuniu representantes de 17 estados brasileiros em Brasília para reestruturar diretrizes e discutir estratégias de mobilização pelo desenvolvimento sustentável do Brasil Texto: Camila de Magalhães Pesquisa recente do Ibope revelou que 49% da população brasileira que nunca ouviu falar sobre objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS). E 38% que já ouviram falar, mas não têm conhecimento sobre o assunto. A fim de mudar esse cenário, na última quinta e sexta-feira (10 e 11/8), representantes de 17 estados brasileiros se reuniram em Brasília no 5º Encontro do Movimento Nacional ODS Nós Podemos. Profissionais de diversas áreas fizeram uma reflexão estratégica sobre como articular e sensibilizar os três setores da sociedade sobre essa causa global. O evento foi realizado pela Fundação Assis Chateaubriand, membro do movimento, na sede dos Diários Associados-DF. O 5º Encontro serviu ainda para reestruturar o processo de governança do MNODS Nós Podemos e eleger o novo colegiado nacional. Também houve uma mostra de projetos e apresentações sobre responsabilidade social, resíduo zero e múltiplas inteligências. Apartidário e formado por 866 instituições voluntárias dos setores público, privado e organizações da sociedade civil, o Movimento Nacional ODS Nós Podemos tem como principal característica a articulação dos três setores da sociedade, passando pela sensibilização e conscientização de todos os atores-chave, para que percebam o papel de cada um nesse processo pelo desenvolvimento sustentável brasileiro. Um dos principais desafios atualmente é apresentar a novos públicos o que são os ODS, encontrando uma maneira de engajar mais pessoas. A ideia é alavancar a Agenda 2030 em todos os estados, para que o Brasil possa alcançar as metas. “Isso só será possível se houver a união do governo com a sociedade civil e empresas, porque cada um isolado não vai conseguir fazer. Essa é a grande razão de ser nosso movimento: melhorar a qualidade de vida, principalmente dos mais vulneráveis, dos que mais precisam. É um movimento de voluntários, por isso acredito que tenha mais valor ainda. A gente quer fazer com que realmente a qualidade de vida possa chegar para todos, para que não fique ninguém para trás. Somos formiguinhas que vão chamando outras formiguinhas, vamos nos juntando e, de repente, multidões estão trabalhando em prol da qualidade de vida para todos”, destacou Eliene Brasileiro, representante do estado do Ceará, reeleita membro do colegiado nacional do Movimento Nacional ODS Nós Podemos. Desenvolvimento sustentável na prática Em Brasília, já há diversos trabalhos relacionados aos ODS. Nos 7 Centros Olímpicos e Paralímpicos em que a Fundação Assis Chateaubriand realiza a gestão pedagógica em parceria com a Secretaria de Esporte, Turismo e Lazer do Distrito Federal, já foram desenvolvidas várias ações transversais ao esporte. Entre elas, a construção de hortas, plantio de mudas, receitas com reaproveitamento de alimentos, cuidados com a saúde, estímulo à leitura e prevenção ao uso de drogas são alguns exemplos. Já a União Planetária, instituição âncora do Núcleo Nós Podemos DF, promove diversos seminários de conscientização sobre os ODS. Para chegar mais longe A disseminação da Agenda 2030 é um dos maiores desafios hoje não só para o Movimento. De acordo com Didier Trebucq, diretor de país do PNUD, o Brasil se encontra em um processo de internalização dos objetivos de desenvolvimento sustentável e das metas globais, a nível nacional e a nível local, o que chamam de processo de territorialização. “Coletivamente, queremos priorizar nossos esforços e recursos, que são limitados”, observou na abertura do encontro. A união de esforços é fundamental, na avaliação de Henrique Villa, secretário nacional de Articulação Social da Secretaria de Governo da Presidência da República e secretário executivo da Comissão Nacional para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. “A gente não tem essa cultura no Brasil, de trabalhar de forma associada, integrada, coordenada. As políticas públicas funcionam bem, têm contribuições importantes, mas cada uma na sua caixinha. A agenda 2030 nos obriga a sair do quadrado. Precisamos estar articulados para entregar um conjunto de compromissos assumidos até 2030”, reforçou. Diretor executivo da Confederação Nacional dos Municípios, Gustavo Cesário ressaltou a vontade do Movimento Nacional ODS Nós Podemos em fazer a diferença no país. “O que mais me impressiona é ver o esforço de cada um dos que vieram aqui, por meio de recursos próprios, sem grande promoção, para demonstrar a prioridade que esse tema ODS está levando a todo Brasil. Aqui nós temos gente de todas as partes juntas numa agenda global.” Afinal, quais são os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável? Até 2030, 193 países-membros das Nações Unidas têm o compromisso de trabalhar em prol de um plano de ação global que reúne 17 objetivos de desenvolvimento sustentável e 169 metas. Adotada durante a Cúpula de Desenvolvimento Sustentável, em setembro de 2015, a Agenda 2030 visa tornar o mundo mais sustentável e resiliente. Ela é voltada para as pessoas, o planeta e a prosperidade. Os objetivos são integrados e indivisíveis, e mesclam, de forma equilibrada, as três dimensões do desenvolvimentosustentável: a econômica, a social e a ambiental. Saiba mais em www.agenda2030.com.br Acompanhe nossas novidades nas redes sociais:
www.facebook.com/fundacaoassischateaubriand www.facebook.com/esportecidadaniadf www.twitter.com/fachateaubriand www.linkedin.com/company/fundação-assis-chateaubriand |
Histórico
Abril 2018
Categorias
Todos
|