Primeira edição do Conexão Esporte contou com a presença de profissionais do COP e alunos de educação física do IESB.
Teca Machado
Aconteceu no dia 24, no auditório do IESB de Ceilândia, a primeira rodada do Conexão Esporte, uma série de palestras voltadas para o tema saúde e esporte, direcionadas para a os profissionais que trabalham nos Centros e para os alunos do curso de Educação Física da universidade.
O evento contou com a participação de Luís Carlos, coordenador de esporte do Laboratório Sabin, que falou sobre a importância de o profissional cuidar também da sua saúde, não só dos seus alunos. Em seguida, o professor Sérgio Maráca, coordenador do curso de Educação Física do IESB, conversou com o público sobre o trabalho desse profissional no terceiro setor, uma área abrangente e muito necessária. O Laboratório Sabin foi um dos parceiros e proporcionou para os presentes teste de bioimpedância e aferição de pressão arterial.
Luís Carlos comentou sobre o fato de que muitas vezes, na correria do dia-a-dia, o profissional da saúde acaba esquecendo de si mesmo. “Trabalhamos e fazemos muito cuidando dos outros, mas deixamos nós mesmos para depois. E isso é perigoso. O nível de stress que contraímos diariamente está acabando conosco. É necessário ter uma válvula de escape para ansiedade, pressão alta e todos os outros problemas”, comentou. Ele incentivou a plateia a ficar de olho na saúde, fazer os exames anuais e praticar exercícios com regularidade. “Emagrecer é legal, mas se movimentar é muito mais. Motivação é o que faz começar. Hábito é o que faz continuar. Não desista nunca”, enfatizou com a plateia.
O tema de Sérgio Maráca ficou em como o profissional de educação física pode mudar a vida das pessoas beneficiadas pelos Centro Olímpicos e Paralímpicos por meio da prática de esporte.
“Esse é um tema com 30 anos no Brasil, mas hoje a perspectiva do profissional de educação física visa muito no fitness, na academia e no nas ações contra o envelhecimento. Mas a gente procura mostrar que o mercado não é só segundo ou primeiro setor, já que o terceiro setor é cheio de oportunidades, com instituições como a FAC desenvolvendo diversos trabalhos magníficos com relação a esporte, lazer e qualidade de vida”. Segundo ele, a universidade procura levar essa percepção para os alunos desde o primeiro semestre. Eduardo Gay, gerente de projetos da FAC, salientou que é importante que os profissionais do ramo não estejam apenas nas academias, mas também nos Centros Olímpicos e Paralímpicos. “Trabalhar com pessoas é muito importante, porque isso cria conexões e muda vidas”.
Colaboradores dos COPs e os alunos do primeiro semestre do curso foram convidados e o auditório ficou quase lotado. Um dos presentes foi Ítalo Henrique Silva Cardoso, professor do núcleo de pessoa com deficiência do centro de Riacho Fundo I. “É muito interessante receber conhecimento com uma nova abordagem. Espero trazer esses novos aprendizados para o meu trabalho e para o cotidiano”, comentou.
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